Um dos grandes desafios das empresas na atualidade é a sustentabilidade. Líderes empresarias globais, analistas, chefes de estado e ativistas, estiveram reunidos na semana passada (21 a 24 de janeiro) no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, e um dos temas em pauta foi o equilíbrio entre meio ambiente, eficiência econômica e responsabilidade social. Nesta linha, a Celesc, preocupada com a questão ambiental, e CGTI estão desenvolvendo indicadores sustentáveis para a construção de subestações de distribuição de energia elétrica. A ação faz parte de um projeto de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) do Programa ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).
Muitas subestações de distribuição estão instaladas em regiões urbanas e, apesar de serem fundamentais à garantia do abastecimento de energia para a população, a sua construção e operação podem afetar o meio ambiente e a comunidade local. Um dos resultados do projeto, é a criação de indicadores baseados no mapeamento de possíveis impactos das SEs, desde seu projeto, abrangendo o planejamento, a construção e a operação, com a intenção de suprimir ou mitigar com ações compensatórias estes possíveis efeitos identificados previamente.
Segundo o diretor do CGTI, Adelfo Braz Barnabé, os indicadores “irão incentivar o uso de tecnologias verdes, a compactação das SEs e a redução de possíveis impactos por elas geradas”.
A definição dos indicadores irá seguir os preceitos do modelo Triple Bottom Line da Organização das Nações Unidas – ONU, isto é, o tripé de sustentabilidade que corresponde aos resultados de uma organização nos quesitos social, ambiental e financeiro. Os parâmetros serão constituídos baseados em regras, normatizações e legislações municipal, estadual e federal. Eles devem ainda ter como requisitos a viabilidade técnica e econômica.
Também faz parte da iniciativa, a criação de um selo para as subestações de energia consideradas sustentáveis.