Foto: Da esq. para direita: Adelfo B. Barnabé (CGTI); José Eduardo Querido (CGTI; Gao Changlin (Embaixada); José Mak (CGTI); Guo Dong (Embaixada).
Chineses estão investindo em ritmo acelerado no Brasil. Setores de energia e de extrativismo concentram mais de 85% de aporte chinês no país. Desde 2003 já se somam investimentos na ordem de US$ 46,4 bilhões. Os dados são do Boletim Bimestral sobre Investimentos Chineses no Brasil, publicado pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, em 20 de março deste ano.
Neste contexto, o Instituto Centro de Gestão de Tecnologia e Inovação – CGTI vem se preparando para estabelecer maior proximidade com os chineses, cada vez mais presentes no setor de energia.
Em 18 de maio, diretores do CGTI estiveram na embaixada Chinesa, em Brasília, com o objetivo de estreitar este relacionamento com empresas e investidores chineses, visando o desenvolvimento de projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) na área de energia elétrica. Eles foram recebidos pelo Conselheiro de Ciência e Tecnologia Gao Changlin e o secretário da Embaixada Guo Dong.
O diretor de P&D do CGTI, José Mak, está otimista com as novas perspectivas em estabelecer um diálogo com os chineses. “É fundamental esta aproximação para o incremento no desenvolvimento de pesquisas no setor elétrico”.
Os chineses vêm demonstrando a preferência por investimentos pelo setor elétrico (46%) em detrimento a outros. Entre 2010 e 2017, período mais intenso de investimentos no Brasil, os chineses aplicaram recursos em 20 projetos de energia elétrica, com aporte de aproximadamente US$ 25 bilhões. Enquanto, no mesmo período, foram apenas sete projetos no setor de Petróleo e Gás, que envolveram cerca de US$ 16,4 bilhões.
Em 2017, a State Grid, a maior empresa do setor elétrico do mundo, fez a aquisição de 54,64% da CPFL Energia, passando a ser a acionista controladora.