Com características para a adaptação no litoral de Pernambuco, o Recife Artificial desenvolvido pelo CGTI, além dos benefícios sociais e ambientais, agregou à imagem da concessionária e incrementou o turismo local.

Desenvolvimento Experimental

Equipe: CGTI, TERMOPE e UPE (Universidade de Pernambuco)

Ideia: O projeto consistiu em elaborar um recife artificial inovador para a recuperação do equilíbrio ecológico e aumento da biodiversidade na área de influência da Usina Termelétrica instalada na região portuária de Suape, em Pernambuco.  

Levantamento e coleta de dados referente ao processo de recrutamento animal e vegetal

Inovação: o desenvolvimento de um Recife artificial construído em metal e em um formato geométrico diferenciado dos existentes para facilitar o transporte e instalação, considerando as características locais.

Entidades envolvidas:

– Ministério da Marinha, através da Capitania dos Portos de Pernambuco

– Ibama acompanhou e concedeu a licença de instalação do Recife Artificial inovador;

– Participação ativa da colônia de pescadores locais, que exploram a pesca na região como fonte de renda.

Cabeça de Série e Lote Pioneiro

Implantação da estrutura recifal na área de influência da Usina Termelétrica, em posição perpendicular a abertura do canal de captação da Termope, numa região de fundo coberto por areia e cascalho, numa profundidade de 10 metros.

Benefícios:

– Elevação da riqueza biológica local;

– Desvio do deslocamento de peixes e outros elementos da fauna e flora do canal de captação de águas das usinas termelétricas instaladas na região;

– Fornecimento de substratos para a colonização de diversos organismos, como plantas, moluscos e peixes de diferentes tamanhos;

– Incremento significativo populacional dos peixes;

– Criação de um ambiente artificial similar aos dos recifes naturais;

– Modelo desenvolvido possibilita maior eficiência na sua fixação em solos excessivamente arenosos ou lamacentos;

–  De fácil construção, instalação e transporte.

 

Principais resultados:

– Ação aplicada pioneira na região da Suape de compensação ambiental;

– Objeto de estudos de trabalhos de mestrado e doutorado;

– Econômicos: Atrativo turístico beneficiando a economia local;

– Econômico e social: geração de renda, com habitat de várias espécies de peixes, favorecendo a pesca local;

– Geração de mídia espontânea;

– Imagem positiva para empresa que contribuiu para a sustentabilidade;

– Redução do fluxo de peixe na região interna do canal;

– Reposição de ambientes recifais destruídos na região de Suape;

– Disponibilidade de peixes para atividades de pesca na área da Suape;

– Reagrupamento de componentes de fauna e flora marinhas;

– Atendimento de demandas de sustentabilidade, priorizadas pelo Governo do Estado de Pernambuco.