As equipes técnicas e de pesquisa do Instituto CGTI (Centro de Gestão de Tecnologia e Inovação) estão trabalhando no aperfeiçoamento do segundo protótipo do projeto Controle de Aterramentos Temporários (ATs), acrescentando algumas características considerando possibilidade de produção em escala. Em 4 de setembro, os engenheiros Adelfo Barnabé, Alexandro Santa Rosa e Ricardo Araújo estiveram na Macnica, parceira no projeto, alinhando a elaboração do protótipo beta, que receberá melhoramentos de acordo com os resultados dos testes da primeira versão, realizados em Assis (SP), no primeiro semestre deste ano, e das sugestões de técnicos da área, apresentadas no Workshop, realizado em julho.
Segundo Santa Rosa, os equipamentos ficarão mais compactos e novos testes serão realizados nesta fase, aumentando a distância da comunicação entre os dispositivos desenvolvidos no projeto, que utilizam a tecnologia IoT (Internet das Coisas) para o monitoramento e o controle remoto dos ATs. “Vamos simular uma situação de intervenção na linha de transmissão para testar a comunicação do receptor de dados com a ‘nuvem’”, explica o engenheiro.
O primeiro protótipo foi testado na subestação da concessionária Transmissora Aliança de Energia Elétrica (TAESA) em Assis, apresentou bom desempenho com destaque para a comunicação com ou sem obstáculos. Nos testes do segundo protótipo, a área será ampliada, abrangendo também a Linha de Transmissão da empresa no mesmo município.
O projeto executado pelo CGTI e pela TAESA faz parte do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL. O Controle de Aterramentos Temporários com tecnologia IoT é um projeto inovador e tem como objetivo reduzir os desligamentos indevidos de energia elétrica e acidentes, em caso de esquecimento do conjunto de aterramentos temporários após intervenções em linhas de transmissão, subestações e linhas de distribuição.