São 154 projetos em soluções que ajudam a preservar o meio ambiente e a desenvolver crianças e adolescentes através do esporte
O Centro de Gestão de Tecnologia e Inovação celebra hoje, 20 de março, 15 anos de sua fundação. Com a matriz em Sousas, distrito de Campinas, e unidades em Porto Velho (RO) e Recife (PE), o CGTI executou 154 projetos em pesquisa e desenvolvimento, inovação e responsabilidade social.
Dos projetos direcionados a P&D e inovação, desde 2008, o CGTI possui um marco interessante: quase 11% deste total chegou a fase de produção do lote pioneiro, ou seja, o projeto saiu do papel para a produção de um ‘piloto’, superando a marca nacional. De acordo com levantamento feito pela Revista P&D ANEEL – que coletou dados nacionais entre 2008 e 2016 -, no Brasil se reunirmos os índices de cabeça de série, lote pioneiro e inserção no mercado, a soma chega a apenas 7%. “Nestes 15 anos, o CGTI contribuiu significativamente para a Pesquisa e Desenvolvimento, promovendo a inovação tecnológica no País, através da execução de projetos com as principais concessionárias e voltados para a melhoria da qualidade na geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, visando maior eficiência e sustentabilidade. A expertise na identificação das necessidades reais do setor de energia do Brasil e na gestão de projetos, com parcerias bem-sucedidas, têm sido primordiais para os resultados positivos do Instituto”, afirmou José Mak, diretor de PD&I Capital Público do CGTI.
Entre os diversos projetos executados, alguns tiveram destaque nos principais eventos do setor, como é o caso da Caixa Separadora, que pode ser considerada um ‘kit primeiros socorros’ das distribuidoras de energia, capaz de absorver o óleo e deixar a água da chuva passar, em casos de pequenos vazamentos, diminuindo o risco de contaminação dos lençóis freáticos, enviando alarmes à central de comando; e o Trafo Verde, um transformador que utiliza óleo vegetal ao invés do mineral que é extremamente nocivo ao meio ambiente. Além do óleo vegetal ser degradável – em um período médio de 40 dias – ele não danifica o equipamento ao longo dos anos, o que reduz os custos e aumenta a vida útil do transformador.
O sucesso de dois projetos originou a BioChess, ‘spin off’ lançada em 2017, em parceria com a Dow AgroSciences, que faz o controle seletivo da vegetação sob instalações e ao lado de grandes estruturas, eliminando apenas as espécies cujo hábito de crescimento e porte ofereçam riscos à segurança operacional; e a startup tecnológica da empresa ABS Entere Soluções, em Engenharia, responsável pela inserção no mercado da Caixa Separadora de Água e Óleo que visa a preservação de mananciais de água potável.
Nestes 15 anos de história, o CGTI teve duas patentes concedidas pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) e outros 31 pedidos estão em andamento. Foram feitos 19 pedidos de marca, sendo que destes, seis estão em vigor e 13, em andamento.
Responsabilidade Social
Além de estar a serviço do país por meio da Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação para impulsionar o setor de energia, o CGTI tem uma grande preocupação com o desenvolvimento de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social.
Através da Lei de Incentivo ao Esporte, recursos gerados por meio da renúncia fiscal, foram 19 projetos socioesportivos finalizados e 6.240 jovens beneficiados. Para 2018, já foi captado o recurso para o projeto Núcleo Esportivo Campinas – Ano 2, que oferece aulas de atletismo e futebol, no contraturno escolar, para crianças entre 6 e 16 anos. O patrocínio será de 12 meses.