O Instituto CGTI (Centro de Gestão de Tecnologia e de Inovação) e a Taesa (Transmissora Aliança de Energia Elétrica) iniciaram o projeto de Pesquisa e Desenvolvimento denominado “Controle de aterramentos temporários – Tecnologia IoT aplicada para eliminação de desligamentos indevidos, motivados por permanência de aterramentos temporários”. A reunião oficial de abertura da pesquisa ocorreu na sede da concessionária, no Rio de Janeiro, no dia 20 de dezembro, com a presença de representantes da Taesa e do Instituto.
O objetivo do projeto é desenvolver um dispositivo que possibilite a supervisão de instalações e retiradas de aterramentos temporários (AT) quando da execução de serviços no sistema elétrico e garanta o reestabelecimento de energia elétrica nas linhas de transmissão (LTs), linhas de distribuição (LDs) ou subestações (SEs). O acompanhamento poderá ser local e remoto. “Dessa forma, os centros de operação centralizados terão maior controle para liberar o início dos serviços programados ou para a reenergização do trecho impedido após a finalização dos trabalhos, proporcionando maior segurança tanto para os executores quanto para a recomposição do sistema elétrico”, explica o engenheiro eletricista, Flávio Faria, pesquisador do CGTI.
A pesquisa terá duração de 18 meses e serão desenvolvidos protótipos para ensaios em laboratório e em situações reais em campo, com a equipe de manutenção.
Sobre aterramento temporário
O conjunto de AT é um importante Equipamento de Segurança Coletiva (EPC), exigido pelas normas de segurança, para propiciar um ambiente seguro aos técnicos envolvidos na manutenção ou na construção de instalações elétricas que devem estar desenergizadas. A colocação de AT também elimina os efeitos de possíveis induções eletromagnéticas geradas por circuitos energizados próximos ao local onde ocorrem os serviços.